23 setembro 2006

Tô com a Cicarelli

Quer saber? Tô com a Cicarelli ou com quem quer que seja a guria aquela do vídeo.
Eu não tinha imaginado exatamente tudo aquilo, mas, antes mesmo dessa fofocada toda estourar, eu já tinha pensado que não se pode morrer sem um dia dar e ganhar um beijo dentro do mar. Ok, minha imaginação é um pouco mais pueril ou romântica, mas sabe-se lá o que vem depois de um beijo, né?

Certo, sabemos o que pode vir depois de um beijo. Então, tô com a Cicarelli. Com ou sem as algas.

Eu acho que as pessoas deviam é parar para pensar o que faz elas gostarem tanto de ver o vídeo e comentar a vida dos outros. Aí, tu vais dizer que a guria estava num lugar público e tal, que praia deserta só existe em filme tipo Lagoa Azul etc... Mas se há uma coisa que foi pro espaço é o limite (espacial mesmo) do privado e do público, vai dizer que não? Se tudo tivesse sido filmado na piscina do jardim cercado com altos muros da casa dela, todo mundo ia ver igual. E comentar e julgar - sem questionar sua curiosidade ou a motivação da criatura que conseguiu as cenas. Que cansaço.

10 setembro 2006

Segura a mão da criança!


Estive no lugar certo e na hora certa ontem e hoje. Sesi Bonecos do Brasil, uma das manifestações populares mais legais que já vi. Com certeza, a mais legal do ano em Porto Alegre. Na Redenção, pairou o sotaque do nordeste. O povo fez sua parte e tomou o parque para receber os mamulengos. Música, desfile, apresentações de teatro, shows, exposição, bolo de cenoura, de couve, pipoca, churrasquinho, pastel e quentão. Festa feita. Muito, mas muito legal. Que bom que eu vi tudo de perto. Que pena se você perdeu.

09 setembro 2006

O nulo e os burros

Entendo perfeitamente os argumentos de quem condena o voto nulo. De fato, alguém terá de ser eleito, diz a legislação. Aqueles que apontam o voto nulo como burro estão raciocinando dentro das regras do jogo.
Mas só um pouquinho, peralá. Vamos tentar dar um passo para trás e olhar o todo.
Os últimos acontecimentos políticos mostraram que o respeito às regras do jogo não orienta exatamente a conduta do caras que ganham o poder. Por que que tamanha devoção às regras do jogo vale só no momento em que o eleitor tem chance de agir? Ainda que nada das sacanagens conhecidas tivesse ocorrido, se o eleitor prefere o nulo, alguma coisa ele está querendo dizer.
Acho que falta um pouco de sensibilidade para olhar a coisa mais pelo todo, a despeito das regras eleitorais. Se o eleitor sabe que não vai mudar nada - pelo menos naquele pleito - votando nulo, e ainda assim quer anular, pôxa, tem algo errado aí. Se os defensores do voto não-nulo (e os políticos) não sacam isso, de que lado está a burrice? As regras do jogo não podem se sobrepor ao fim em si.

Bem juntinhas

Bem juntinhas
eu e a Búio