18 dezembro 2007

Tic tac tic tac tic tac

Quando a pessoa quase guarda uma banana no armarinho do banheiro, qual o diagnóstico?

...

Calma, eu tô bem. Quase guardei, não cheguei a guardar efetivamente.
Ao menos te fiz sorrir?

11 dezembro 2007

Equação de pangaré

Depois que nadei no Lami com água lisinha e calminha, achei absurdamente fácil nadar em piscina. Nadei no Lami não... me debati de um lado pro outro, é verdade, tentando me achar naquela escuridão a cada vez que mergulhava a cabeça.

Esses dias, nadei no Lami agora encrespado pelo vento. Marolas a todo momento me perguntando por que diabos eu insistia em entrar água adentro. De novo, nadar não foi bem o termo... rsrsrs. Mas serviu para eu achar o Lami lisinho e calminho muito mais razoável, menos temível.
Será uma (r)evolução?

Nada como dificultar as coisas qdo elas parecem difíceis para que algo nelas pareça fácil. (ãh?)

Como numa equação, em que X é o meu desafio atual e Y meu limite até conhecer o Lami.
E ainda: P = Piscina, LL = Lami lisinho e LC = Lami crespo

Y = P
X = LC

LL = 2Y
LC = 3Y

X = P + LL
ou...
X = Y + 2Y
ou seja...
X= 3Y, que é o mesmo que dizer: X=LC, já que LC = 3Y

03 dezembro 2007

Déjà vu ao contrário

É muito comum o déjà vu, aquela sensação de já ter visto tal cena/estado em tal lugar/sentido tal coisa.
Aliás, um parêntese. Sabe que existem mais de 40 teorias tentando explicar esse fenômeno? Soube disso enquanto escrevia esse post. Googlei sobre o tema. E sabe que o primeiro cientista a estudar isso foi um francês em... caramba, 1876! Cientista francês, logo, déjà vu assim, em francês, que quer dizer "já visto".
Fecha o parêntese.
O motivo desse post: às vezes, tenho a sensação exatamente contrária da do déjà vu. Sempre com palavras. Quer dizer, já me ocorreu com cores/tonalidades em objetos*, mas é mais freqüente com palavras.
Déjà vu é aquela sensação de ter visto, estado, sentido algo que tua cabeça sabe que tu não viu, não esteve, não sentiu antes. Sensação prum lado, cabeça pro outro. Fez-se o nó (e 40 teorias a respeito... fora a tua, a minha...).
O meu déjà vu ao contrário é que às vezes olho pruma palavra e é como se a visse pela primeira vez, embora eu saiba que já a vi milhares de vezes. Sei lá, é como se achasse estranho o desenho das letras, valorizasse mais uma vogal ou outra que passou despercebida por anos...
Esses dias foi com a palavra água. Olhei pra ela e pensei, nossa, água, assim com acento no a, como águia, mas sem o i. Vira água. Aquele gu ali no meio: é como se nunca o tivesse notado.
Agora há pouco foi com a palavra tampouco. Tam. Pouco. Que é isso?!?!?!? Esse tam ali no meio. Am? Tampopo, o filme. Tão pouco. Muito pouco?
Prazer, tampouco. Nunca te vi, sempre te li.


*lembro do dia que percebi pela primeira vez, depois de uns dois anos, flores amarelas no desenho de uma almofada. Elas têm o mesmo tamanho das demais, mas só as vi muito tempo depois de notar as outras. Dois anos depois. Será que eu tenho problemas? E eu já contei que troco o 7 pelo 4 e o 4 pelo 7?
aiaiai, deixa pra lá.

Bem juntinhas

Bem juntinhas
eu e a Búio