21 fevereiro 2008

Ommmm

Às vezes, o tempo pára para me esperar.
Outras vezes, se apressa até me deixar ofegante. É quando tá tentando me dizer que tomei o caminho errado.

11 fevereiro 2008

Aquathlon em Torres


Para cada um, uma prova diferente. A minha foi assim.

Teve...
... o susto/o medo do mar grande, a vontade de desistir, a angústia de ter de decidir de novo o que já estava decidido, a reflexão e a decisão solitárias, o leve enjôo no barco, a vontade de fazer xixi, o salto desajeitado do barco para o mar aberto, a água fria, a largada sem dar tempo pro xixi, as braçadas de alguém na minha cabeça, a desorientação, a ânsia por ar, as ondas quebrando e me revirando, a falta de chão, o repuxo na saída, a corrida ainda dentro do mar raso, a transição atrapalhada, o monte de areia socado entre a sola do pé e a do tênis, a areia fofa travando a passada e prendendo o pé, a boca salgada e a sede que não passavam, a perna pesada, o sol na cara, as bolhas no pé...

Mas teve também...
... a companhia, o incentivo e o bom humor dos amigos, a decisão de não desistir, a carona na bicicleta do tiozinho que apareceu não sei de onde, o cumprimento do Sargento, as risadas na proa do barco, o "surfe" na proa quando o canal encontra o mar, as dicas dos amigos (quantas vezes ouvi "Vamo, Lo!!!"?), a sensação de liberdade ao me jogar no mar, a alegria íntima e solitária ao perceber que eu já estava nadando, a vontade de chegar de qualquer jeito, os aplausos das pessoas no funil, o sorriso do tio que entregava água, a água oferecida pelo companheiro de corrida na última volta, a torcida e os gritos dos amigos na chegada, a passada larga e aliviada perto do pórtico, a mão espalmada do Frank esperando a minha bater nela, o sorriso na chegada.

no final, daquele início ali de cima, só a vontade de fazer xixi continuava :)
fui ao mar de novo.
(na foto, da esquerda pra direita: Carol, eu e Silvia, assim que terminamos a prova)

04 fevereiro 2008

Chuck Norris

Essa eu vi no Blog da Vanessa Nunes. Esse é o blog da "firma", né, porque ela tem outros. A Vanessa é uma das melhores repórteres que surgiram na redação de ZH nos últimos tempos. E eu tenho orgulho de ter sido a primeira pessoa a lhe dizer isso.
Eu não sou a melhor amiga da Vanessa. É a Deza, que eu conheço só por foto, porque a guria não volta nunca da Alemanha. Mas eu e a Vanessa já tivemos umas conversas legais "fora do expediente" e eu gosto do que ela escreve no seu blog pessoal. Isso nos credencia, acho, a sermos um pouco mais do que meramente "conhecidas" ou "ex-colegas".
Também gosto do que ela escreve no blog da firma, que é sobre tecnologia. O problema é que de 10 postagens, cinco eu não entendo, quatro eu tenho uma vaga idéia, uma eu entendo. Da última leva, essa uma foi a divertida brincadeira com o Chuck Norris. Você entra na página do Google, escreve no campo de pesquisa "find Chuck Norris", clica em "Estou com sorte" e acontece isto.

03 fevereiro 2008

Da série "Informação é informação e precisa ser passada adiante" (2)

Você já viu isto?
"Bela agonia - Faces de uma pequena morte" (ou algo como isso) é um título maravilhoso.
E a idéia, bem, a idéia é no mínimo... original?... surpreendente?... E eu não resisto a uma coisa nem outra...

Da série "Informação é informação e precisa ser passada adiante" (ou simplesmente "chega de falar de mim")

Na Natureza Selvagem virou filme e tem previsão de estréia este mês no Brasil.
O livro é bom demais.
Será que leio de novo antes de ir ao cinema?

02 fevereiro 2008

Formato mínimo

No CD antigo do Skank achado por acaso, a música 10 é a mais esperada.
Aí fico lá: repeat, repeat...
Por que dei para não sair dali agora???

É esta, Formato Mínimo:

Começou de súbito
A festa estava mesmo ótima
Ela procurava um príncipe
Ele procurava a próxima

Ele reparou nos óculos
Ela reparou nas vírgulas
Ele ofereceu-lhe um ácido
E ela achou aquilo o máximo

Os lábios se tocaram ásperos
Em beijos de tirar o fôlego
Tímidos, transaram trôpegos
E ávidos gozaram rápido

Ele procurava álibis
Ela flutuava lépida
Ele sucumbia ao pânico
E ela descansava lívida

O medo redigiu-se ínfimo
E ele percebeu a dádiva
Declarou-se dela, o súdito
Desenhou-se a história trágica

Ele, enfim, dormiu apático
Na noite segredosa e cálida
Ela despertou-se tímida
Feita do desejo, a vítima

Fugiu dali tão rápido
Caminhando passos tétricos
Amor em sua mente épico
Transformado em jogo cínico

Para ele, uma transa típica
O amor em seu formato mínimo
O corpo se expressando clínico
Da triste solidão, a rúbrica


ps.: já se escreveu e se cantou tudo sobre amor e sentimentos e esse-tipo-de-coisa, né? Incrível que as pessoas continuem ainda fazendo música e tendo o que dizer nelas.

Q q achô?













E tem essa também:




Bem juntinhas

Bem juntinhas
eu e a Búio