Claro que não é meu. É do Fabrício Carpinejar, num texto* sobre o poeta Manoel de Barros:
“Manuel de Barros tem uma letra miúda, a caligrafia emendada e tímida. Em um mínimo cartão, aproveita os dois lados, curte toda borda. Não desperdiça uma vírgula da resma. Qualquer fresta é a festa do grafite. Com lupa, atinge-se o tamanho normal de leitura. A olho nu, é um canteiro de formigas no açúcar da folha. É necessário cheirar o papel para entender o que ele escreve.”
*Revista Vida Simples, edição de agosto
Um comentário:
muito bom... muito muito bom
:)
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