Para cada um, uma prova diferente. A minha foi assim.
Teve...
... o susto/o medo do mar grande, a vontade de desistir, a angústia de ter de decidir de novo o que já estava decidido, a reflexão e a decisão solitárias, o leve enjôo no barco, a vontade de fazer xixi, o salto desajeitado do barco para o mar aberto, a água fria, a largada sem dar tempo pro xixi, as braçadas de alguém na minha cabeça, a desorientação, a ânsia por ar, as ondas quebrando e me revirando, a falta de chão, o repuxo na saída, a corrida ainda dentro do mar raso, a transição atrapalhada, o monte de areia socado entre a sola do pé e a do tênis, a areia fofa travando a passada e prendendo o pé, a boca salgada e a sede que não passavam, a perna pesada, o sol na cara, as bolhas no pé...
Mas teve também...
... a companhia, o incentivo e o bom humor dos amigos, a decisão de não desistir, a carona na bicicleta do tiozinho que apareceu não sei de onde, o cumprimento do Sargento, as risadas na proa do barco, o "surfe" na proa quando o canal encontra o mar, as dicas dos amigos (quantas vezes ouvi "Vamo, Lo!!!"?), a sensação de liberdade ao me jogar no mar, a alegria íntima e solitária ao perceber que eu já estava nadando, a vontade de chegar de qualquer jeito, os aplausos das pessoas no funil, o sorriso do tio que entregava água, a água oferecida pelo companheiro de corrida na última volta, a torcida e os gritos dos amigos na chegada, a passada larga e aliviada perto do pórtico, a mão espalmada do Frank esperando a minha bater nela, o sorriso na chegada.
no final, daquele início ali de cima, só a vontade de fazer xixi continuava :)
fui ao mar de novo.
Teve...
... o susto/o medo do mar grande, a vontade de desistir, a angústia de ter de decidir de novo o que já estava decidido, a reflexão e a decisão solitárias, o leve enjôo no barco, a vontade de fazer xixi, o salto desajeitado do barco para o mar aberto, a água fria, a largada sem dar tempo pro xixi, as braçadas de alguém na minha cabeça, a desorientação, a ânsia por ar, as ondas quebrando e me revirando, a falta de chão, o repuxo na saída, a corrida ainda dentro do mar raso, a transição atrapalhada, o monte de areia socado entre a sola do pé e a do tênis, a areia fofa travando a passada e prendendo o pé, a boca salgada e a sede que não passavam, a perna pesada, o sol na cara, as bolhas no pé...
Mas teve também...
... a companhia, o incentivo e o bom humor dos amigos, a decisão de não desistir, a carona na bicicleta do tiozinho que apareceu não sei de onde, o cumprimento do Sargento, as risadas na proa do barco, o "surfe" na proa quando o canal encontra o mar, as dicas dos amigos (quantas vezes ouvi "Vamo, Lo!!!"?), a sensação de liberdade ao me jogar no mar, a alegria íntima e solitária ao perceber que eu já estava nadando, a vontade de chegar de qualquer jeito, os aplausos das pessoas no funil, o sorriso do tio que entregava água, a água oferecida pelo companheiro de corrida na última volta, a torcida e os gritos dos amigos na chegada, a passada larga e aliviada perto do pórtico, a mão espalmada do Frank esperando a minha bater nela, o sorriso na chegada.
no final, daquele início ali de cima, só a vontade de fazer xixi continuava :)
fui ao mar de novo.
(na foto, da esquerda pra direita: Carol, eu e Silvia, assim que terminamos a prova)
5 comentários:
Bah, muito legal. Eu tenho medo do mar.
Sempre dou uma olhada no seu blog, pois também começei no triathlon a pouco tempo...
Olha esta sua postagem foi um dos realatos mais intensos e verdadeiros que já li, representa exatamente o que sentimos nestas provas...
Parabéns e Parabéns pela garra de concluir esta prova....
Pois é, também não sei o que dizer... Apesar de ter um monte de coisa pra contar e perguntar. A começar por "Caraca, tu fez isso aí mesmo?". Fiquei com muito medo rsrs
Bjo
vamu se falar
Legal. Eu faço maratona e sei como é a sensação de terminar uma prova. Fiquei ali olhando e querendo participar...com certeza esse dia chega em breve.
meu deus... a mulher virou mulher maravilha...
:o)
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