08 maio 2008

Osmose

Não gosto de emprestar meus livros. Preciso deles por perto. Uma vez um professor da faculdade disse isso em aula. Que os livros tinham de ficar por perto. Não precisava abrir, nem ler. Mas que a presença deles já era importante. Algo energético. Algo osmose. Saca osmose? Lembra das aulas de biologia? Sempre simpatizei muito com a osmose (imagem à direita). Porque eu acho que ela acontece direto, em todas as áreas, em todos os sentidos. Não só "a nível de" células microscópicas. Por isso, nunca esqueci a frase daquele professor. Acho que meus colegas a acharam maluca.

Então, gosto dos meus livros por perto. E tenho dificuldade de devolver os que me emprestam. Bonito isso, hein, Loraine? Calma, vai ficar ainda mais embaraçoso. É que eu rabisco os livros. Sublinho frases, escrevo coisas nas margens, customizo. E já tive que comprar um livro de uma amiga por causa dessa mania. Ela me emprestou e, quando vi, rabiscava o livro dela... Comprei usado dela daí. Como ia devolver todo riscado?
Ok, tem livros que não rabisquei... Talvez a frase não fosse tão tentadora assim e talvez não houvesse uma caneta ou um lápis por perto. Mas tem muitos que rabisquei. E esses são mais difíceis de emprestar ainda... Se transformaram em documento de uma Loraine, aquela que viveu na época que lia o livro. Então, são íntimos. Ou podem ser. O que fiz com eles foi mais ou menos o que diz parte deste texto (texto que é longo, "cabeça", por vezes chato, mas definitivo). Eu transformo o texto de papel em hipertexto, cheio de links pra dentro da Loraine. Mesmo sem caneta ou lápis, toda leitura faz isso: estabelece conexões muito pessoais, erráticas, labirínticas... É o que diz o cara no texto esse. Enquanto nossos olhos ou a ponta do dedinho seguem a linha, uma palavra atrás da outra, da esquerda para a direita, a nossa mente tá mais ou menos fazendo esse caminho, ó, na folha de papel:

Um dia vou reunir num só lugar todas as frases que sublinhei em livros. Pra ver no que vai dar. Retiradas de seu contexto original, as frases produzirão juntas outro livro. Por osmose.
Osmose pode ser o título, que cês acham?

3 comentários:

Srta. PENÉLOPE disse...

Atá,né?!Q vc só "rabisca" livros,srsrrs!!!! Fala sério, mana!!!!

Vc desde pequeninha escreve em tudo q é lugar...nas portas dos ropeiros,nas agendas, nos livros, nas classes de aula (Lembra?) NAS PAREDES do quarto (haha),atrás da porta,no telefone, no computador,no box do banheiro (com os dedinhos)...NÃO PODE VER UM OBJETO DE ESCRITA, q a idéia flui SEMPRE, hahahah!!!!

ADOREI a idéia de escrever suas OSMOSES...NOSSA!!!Vai ser uma enciclopédia.
bjú

Deco disse...

Divulguem por favor




ASSIM COMEÇOU O CETE

A história do Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE) começou em 1963, com a desapropriação de uma grande área localizada na Rua Gonçalves Dias, 628 no bairro Menino Deus, pertencente à Metalúrgica Favareto, junto ao Parque de Exposições Menino Deus.

Fone: (51) 3233.6644

No local, o Governo do Estado criou um Centro de Treinamento, vinculado ao Departamento Estadual de Educação Física (DED) e ligado à Secretaria de Educação, que disponibilizou a prática de diversas modalidades esportivas à comunidade, através da implantação de escolinhas - de onde surgiram vários atletas - que iniciaram suas atividades no CETE - que hoje são conhecidos nacionalmente e internacionalmente.


No decorrer das administrações estaduais, o DED foi substituído pela Sub-Secretaria de Desportos (SUDESP), que após passar por uma reforma, transformou-se no CETE. O local, além de manter as escolinhas esportivas, passou a oferecer novas opções de esportes e lazer para a comunidade.


No ano de 1999, sob nova gestão estadual, o CETE passou a ser chamado de Centro Estadual de Esporte e Lazer, e, devido a problemas administrativos, as obras da Vila Olímpica e de restauração dos ginásios não tiveram continuidade.



Finalmente em 2002, o DESP transformou-se na Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (FUNDERGS), hoje um órgão pertencente à Secretaria Estadual do Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul.



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AGORA A REALIDADE DO CETE - AJUDEM URGENTE



Amigos Corredores!
Peço a colaboração de vocês para melhorarmos as condições de iluminação e do piso do CETE!
Pasmem: Semana passada liguei para a Fundergs e disseram que não tinham conhecimento do estado do CETE!!! Pedi que colocassem lâmpadas pois estavam queimadas, dispondo a angariar um grupo para custeio, caso o Estado não tivesse recursos. Disseram que recursos eles têm. Portanto, precisamos colocá-los a par do estado precário que a pista e a iluminação se encontram.
Para tanto, basta:


Entrar no site da Fundergs e enviarem uma msg.:
http://www.fundergs.rs.gov.br/index.php?acao=fale
Ligar 3227-2732
Enviar um fax 3227-3505

Qualquer destas formas de contato podem ser feitas. Vamos lá, pessoal. Não podemos ficar contemplando aquela depredação e descaso absurdos!!!
Vou fotografar esta semana e enviar fotos do local. Se alguém tiver outra idéia ou iniciativa, diga. Repassem, por favor. Só muitas vozes poderão mudar alguma coisa!



Por: Ceres Linck dos Santos
OAB/RS 46.686


Deco.....POR FAVOR AMIGOS VAMOS TODOS ADERIR A ESTA CAMPANHA, POIS O CETE É O NOSSO LUGAR DE TREINAMENTO E DEVEMOS ISTO A "ELE"......

Idéia da Postagem: Triathleta André Cruz

sebastiao disse...

Loraine, te consola, se eu te disser que sou absolutamente igual a ti? Que eu pode4ria ter escrito esse post ípissislíteris? Que até a idéia de juntar todas as frases que já sublinhei já me veio à cabeça?

Bem juntinhas

Bem juntinhas
eu e a Búio