06 janeiro 2007

Quadros...

Por que na casa-de-praia o pudor das pessoas some ao decidirem pendurar coisas na parede?

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Por que na praia a gente topa qualquer coisa? Por quê? Tomar café ao meio-dia, almoçar às 17h, lembrar de tomar banho só às dez da noite, jantar (pão d'água com-o-q-tiver/sobrou) às 23h, ir ao súper de biquíni (ir ao súper em que as pessoas estão de bíquini, com seus corpos disformes e com restos de areia e bronzeador) -- que súper? ir ao mercadinho da esquina atrolhado onde se vende tudo o que tu imagina mas que nunca é encontrado na prateleira do corredor em que tu está... --, dormir de roupa onde sobrar lugar -- na cozinha, por que não?... --, colchões traiçoeiros, banheiro ensopado... e a decoração duvidosa na parede...

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Por quê? Por que tudo isso parece inconcebível, por que tudo isso é em geral impraticável a poucos quilômetros dali, na cidade?

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O que a praia revela de nós mesmos?

2 comentários:

Fernanda Souza disse...

Praia é mesmo sempre um vale tudo! A decoração normalmente é a que sobrou quando reformada a casa da cidade e vira uma mistureba. Vale também andar na contra-mão, estacionar onde é proibido...

No findi eu e o námor estávamos nos perguntando o que faz as pessoas não terem vergonha de andar como se estivessem de calcinha e sutiã na praia e aqui ser pego visto assim é um horror.

Bem pouco mais sobre mim... disse...

Heheheh... belas observações! Sempre me pergunto sobre isso quando vou a um banco em Porto e entro de chinelos... pintam algumas olhadelas julgando o calçado inadequado. Mas por que em Tramandaí pode (onde a gente vira ET se tá de sapatos)?!?

Bem juntinhas

Bem juntinhas
eu e a Búio