28 outubro 2009

Fontes

Foi o que eu escrevi no loraineluz.wordpress.com, que anda tão abandonado, nem contei mais lá o que estou fazendo "no mundo dos adultos que trabalham, produzem etc etc etc", mas enfim eu disse lá: o jornalismo me salvou de uma vida medíocre (no sentido de rasa, pobre).
Nem sempre é prazeroso, nem sempre é fácil, nem sempre tô afim, mas é fato que minha profissão me coloca em contato com o conhecimento de gente com diversas outras profissões/outras experiências de vida. São minhas fontes para escrever sobre tudo - pretensamente sobre tudo, eu sei, é o risco, fazer o quê.
E porque o jornalismo "te obriga" a ir lá, perguntar, pensar, perguntar de novo, refletir, entender para poder passar adiante, por causa disso eu gozo.
ops!
ahaha, era só para te acordar, leitor querido. Presta atenção, pô, o papo é sério.
Quero dizer que tenho enorme prazer ao deparar com uma fonte que sabe muito e, generosamente, me conta o que sabe a respeito daquele tema. Puxa, ela confiou em mim!
Talvez, em alguma medida, esteja aí a atração que toda essa parafernália blog-twitter-msn-facebook exerça sobre as pessoas: compartilhar o que se sabe, o que se vive, e ficar sempre com esse gostinho bom de que estamos aprendendo/somando/avançando. Juntos.
Bom, voltando... E, como aconteceu comigo esses dias, sempre que um jornalista depara com uma "fonte fodona", ele sabe que tem pela frente um desafio: fazer um texto à altura dela. E aí, vc pode imaginar: frio na barriga, cara pra bater, horas na frente da tela ou do papel em branco até ter certeza de que "ei!, já sei!, é por aqui!" e se atirar naquele puf de novas ideias e conhecimento ainda fervilhando dentro de ti.
Gozo, gozo... De doido, mas é. Gozo é gozo, não importa por onde neh? (ooooooopa!)
Ah, claro, tem fonte que não rende, aí quem escreve vira meio mágico, sei lá... texto-cumpridor, sem tesão.
Mas talvez seja mais do que uma fonte boa, com bom conhecimento. Sim, é mais. Porque tem fonte que sabe mas não diz muito, não confia, sei lá, não rola a sintonia, sabe? Então, do contrário, quando a conexão existe, por N motivos, nesse caso então a fonte é um catalisador. Ela te puxa, te sacode. Te desafia.
Como tudo, se for pensar. Nos treinos, por exemplo: você se "puxa" mais quando quem treina junto é melhor do que você. Ou, se você é melhor em algo, é claro que exerce uma influência sobre os demais. Essa interação entre as pessoas explica muita coisa, inclusive o fato de a roda girar, o mundo ir pra frente. Em meio a pessoas com pensamentos e atitudes bacanas, daqui a pouco você está contaminada (o contrário, "pessoas cloud", é verdadeiro também). E assim vamos todos, meio embolados, ajudando e sendo ajudados, só pela presença.
Mas é preciso estar presente, de fato. Em corpo e vibração, fisica e - sei lah - espiritualmente. Não? (quando a fonte diz o que vc, pessoalmente, estava precisando ouvir e aquilo ali serve para a tua vida, bah, daí eu acho que foi um presente da vida sim).
Não?
Hm, talvez sim, talvez não.
Não ter explicação para tudo - por mais fontes que se consulte - também faz parte.

22 outubro 2009

Darwin avisou

Quem, quem, quem já viu a kombi da Bienal com coqueiro plantado dentro? Eu já, eu já.
E quem se entende no site da 7ª Bienal? deusdocéu... aquilo é em si uma instalação pós-moderna... Ainda existe essa palavra? Onde fica a pós-modernidade? Ah, começou já? Quando? Ah, tah, sim, já terminou, aham, ops, passou... puuuuuutaqueopariu... nem vi. E agora?
Sempre que eu via a linha aquela que as profes de História desenhavam no quadro, eu me angustiava. Sabe a linha aquela? Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna, Idade Contemporânea.... porque estava claro pra mim que os nomes dados tinham chegado ao seu limite... não havia mais nomes a dar aos períodos (por isso caímos no prefixo... pós... todo prefixo é um caminho sem volta). E isso era mais do que um problema etimológico! Era filosófico! Estavam decretando o fim da linha. Ah, a História... sempre me angustiou essa disciplina na escola... porque eu sabia, eu tinha certeza, eu sentia, que não tinham me contado tudo, não teria tempo nem como. E todo professor, por melhor que fosse (e tive muitos bons, eu os amava), todo professor de História é meio loser.

No meio do treino de natação, vem da aula de hidroginástica uma música antiguinha do Cidade Negra: A Estrada. A parte que caiu no meu ouvido foi bem essa:
Você não sabe o quanto eu caminhei
Pra chegar até aqui
Percorri milhas e milhas
Antes de dormir, eu não cochilei
Os mais belos montes escalei
Nas noites escuras de frio
Chorei ei ei ei
Ei ei ei ei ei ei ei
Lembrou? Adivinha o que pensei? Dica já dada: EU ESTAVA TREINANDO. Adivinhou? Aiê, que devagar vc é... tah, vou dizer... Eu pensei que essa música podia ser a Melô da Corrida de Aventura!
Melô.. ainda existe esse termo? Nossa, agora me puxei. Melô, de melodia, morô? Parei no tempo... não é pós-moderno esse termo. Mas corrida de aventura é bem pós-moderno neh?

Quem, quem, quem já viu o finlandês no T7? Eu já, eu já. Não, ele não é da Bienal. Vejo ele bem antes disso: uma figura que chama atenção, ruivo, cabelos longos, cara de sei lah... húngaro. Na real, ele não é finlandês, ele é brasileiro mesmo, nasceu na Amazônia!, com pais finlandeses. Por isso ele fala finlandês. No ônibus. Ele sempre dá um jeito de falar no celular no ônibus pra que as pessoas percebam ele falando numa língua estranha. Põe estranha nisso! Tanto que parece japonês. Por isso o guri atrás de mim perguntou:
- É japonês?
E o finlandês:
- Hein?
Daí o guri-atrás-de-mim achou que ele não falava português.
- Do you speak japanese?
O finlandês (ah, tah, eu sei que já disse que ele não é finlandês, é brasileiro... tah, tah) disse que não.
Aí entra uns barulhos, não consigo ouvir o que falam, em inglês, mas quero saber que diabo de língua é aquela! Eis que daqui um pouco o finlandês fala:
- Eu falo português!
O guri-atrás-de-mim, aliviado:
- Ah taaaahhh.
Foi a partir daí que eu soube que ele nasceu na Amazônia e os pais são finlandeses etc etc O que faz ele em POA? Sei eu! Aí o guri-atrás-de-mim desceu do T7 e, não deu alguns minutos, adivinha o que aconteceu? Vai, adivinha, tchê! Mas tu tah devagar hoje... Aconteceu que... o finlandês (tah, eu sei que ele é brasileiro!!!).. o finlandês começou a... FALAR NO CELULAR em finlandês, claro.
Um finlandês que nasceu na Amazônia andando no T7 em POA é pós-moderno.

Os ônibus são ambientes bem ricos. Por isso, mesmo que eu compre um carro, vou continuar andando de ônibus. Porque eu adoro ouvir histórias. Tem as dos guris de skate que vêm dos arredores do Anchieta - eles todos têm cara de guri-dos-arredores-do-Anchieta (o colégio). Com seus skates, eles saem da Nilo pro Marinha. Então pego o T7 direto com eles. As histórias deles são sempre muito boas. Tão cheias de gírias (?) ou termos "vazios", tipo interjeições (que dizem tudo!), que até parece finlandês! hehehe exagerei. Adoro os guris na adolescência. Era um prazer conversar com eles quando eu reporteava pro Zerou, na ZH. Eles são melhores do que as gurias.

Mas a grande história está sempre por ser contada. E a maior e mais importante delas, em qualquer língua, segue uma única regra, como já disseram/dizem e sempre dirão os artistas: seja corajoso o suficiente para viver com o coração. Vai doer, vai ser difícil, mas eis os que sobreviverão: os que viveram com o coração. É fato, não escaparemos. Será como uma nova seleção de espécies. Darwin avisou.




19 outubro 2009

Umbigo

O pilates e a yoga nos apresentam o transverso do abdomen. Na real, a gente conhece ele há tempo, apenas "faz que nunca viu", rsrsrs... : o transverso do abdomen é o que nos permite "puxar a barriga", encolher - pra entrar dentro de uma calça, fechar o zíper, lembrou?
Então, acho que o mais correto seria dizer que o pilates e a yoga nos apresentam a força do transverso do abdomen. Todos os exercícios ou posições passam, de alguma forma, pela contração desse cinturão - evidenciada na expiração.
No pilates, especificamente, o momento de aplicação da força, da ação do movimento ocorre durante a expiração. O que quer a instrutora? Que a gente contraia o transverso, torne-o mais forte. Mas é mais do que isso. Eu acho.
Acabei me dando conta de que a força, o movimento... a ação em si é mais força, é mais movimento (consciência), é mais ação exatamente porque o transverso foi contraído. Hmm. Esse transverso... sei não... tem algo de especial ali. Experimenta. Qualquer coisa que você faça no momento que expira, ou seja, quando contrai o cinturão - qualquer coisa, eu disse - , será feita com mais intensidade, mais potência. Parece que tua vitalidade se acomoda na ponta de uma flecha e acerta o alvo.
Algumas linhas de massagem também se baseiam na força vital de nosso "centro". Dizem que o massageador deve se posicionar de modo a, ritmicamente, irradiar sua força sobre o outro a partir do seu abdomen. Não só cansa menos membros superiores como também, de fato, transfere para o massageado uma energia mais potente e limpa.
Hmm.
Com uma amiga fisioterapeuta eu também falava sobre isso esses dias. A rigor, os exercícios que visam a corrigir ou fortalecer áreas do corpo não parecem ter mudado muito ao longo dos anos. O que mudou é a consciência com que os fazemos. E para fazer com consciência, fazemos mais lentamente. E, fazendo mais lentamente, acionamos músculos mais profundos. E quem é o grande aliado (porque associado à respiração também... uma coisa leva à outra) nisso tudo? O transverso do abdomen. Mantê-lo contraído durante a série é o desafio e a chave de tudo.

E a meditação, a queridinha do momento? Quer meditar? Respira (ó, o transverso novamente).
Pois é... então... nossa consciência está na barriga! No transverso, e não na mente.
Qi, Chi, Ki, Prana... em chinês, japonês ou hindu, energia = respiração. Tudo transverso do abdomen. Nossa usina de força - em músculos e intenção.

É por isso que, quando me dizem "pensa em Jesus" ou "pensa em Deus", eu penso no meu umbigo. Deus mora ali.
É por isso que penduramos piercings no umbigo, para enfeitar o altar.
É por isso que é furadinho - foi o dedinho de Deus.
É por isso que os bebês ficam ali.
É por isso que o João Penca & Seus Miquinhos Amestrados cantavam nos anos 80: "Eu vou choraaaaar / Lágrimas de crocodilo / Vou inundar o seu umbigooooo"
É por isso que é bom deitar a cabeça no colo/barriga de alguém e ganhar cafuné.
É por isso que é bom beijo de umbigo.


Correções sobre o post anterior:
1) Mizuno é com um Z só.
2) Meu contador nem é tão Sr dos Anéis assim. Exagerei um pouco. É como dizem por aí: se a versão é melhor que a realidade, publica a versão! E deixa a verdade pros filósofos e pro Caco Barcellos e seu pretensioso Profissão Repórter. (brincadeirinha...). Mas ó: depois da confusão, ele (o contador, não o Caco) me recebeu assim "Tu tá braba comigo?". Hahaha, tive de rir. Do bem, ele. No fundo, é isso que vale: gente do bem.

09 outubro 2009

É o fluxo

Aí vai um texto longo (fato). Mas divertido (expectativa).

O "meu" contador seria fácil, fácil um personagem de O Senhor dos Anéis. Figurante, que fosse. Careca, com cabelos - completamente brancos - apenas do alto da orelhas para baixo. Longos fios que alcançam os ombros.
Mas longas mesmo são as mãos dele. Enormes, desproporcionais. E olha que ele é grande também, mas as mãos são grandes até para ele mesmo. E, meio gigante, se debruça sobre o computador - máquina "moderna" que destoa no ambiente onde ele dá expediente. Me dá nos nervos entrar lá. É como se tivesse viajado no tempo. Em que momento entrei na máquina do dr Brown? (De Volta para o Futuro).
O problema são as caixinhas-arquivo de papelão. São muitas, por todos os lados. E os arquivos pretos, e as pastas pretas, e aquele monte de formulário, minha nossa. E aí ele vem com umas palavras... daquelas que sobrevivem/resistem apenas no assombrado mundo da burocracia: boletos, certidões negativas, requerimento, vias, socooooorro. Até os emails dele parecem vir de algum lugar do passado: ele escreve como se fosse carta, sabe?, abre parágrafo, espaçamento pra início de frase...
Toda vez que vou lá, ele repete as mesmas coisas, numa paciência impaciente. É que ele já viu que eu não "registro" as informações e sempre vou perguntar tudo de novo, a cada mês, a cada nova necessidade nesse mundo freelancer. Então, ele suspira fundo, pousa aqueles dois boings que ele usa como mãos sobre a mesa e me explica com ar de "eu-sei-o-que-tô-fazendo". Explica mesmo, até o que eu já sei (que é pouco), me tirando pra tonta mesmo. hahahah.
Explica aí, tio, porque realmente não vou guardar espaço no meu HD para informações contábeis, ah, não vou messssssxxxmo.
Fazer minha declaração de imposto de renda sozinha é o meu limite de independência. Limite, aliás, que estou revendo.

Mas hoje o Senhor dos Anéis (ou seria o Senhor das Caixas-arquivo de Papelão?) se superou. Não é nada demais, apenas mais um "capítulo" de uma semana meio truncada em termos de "burocracias" e também porque foi engraçado o constrangimento dele. Me garantiu, com aquele ar "eu-sei-o-que-tô-fazendo", que tinha na mão um documento de que preciso e, quando o motoboy chegou lá para pegar, ele não achou! Não achou!!!
... é muita caixinha-arquivo de papelão, tchê.

Mas a coisa tá trancada mesmo desde o início da semana. E é interessante perceber o fluxo reprimido e se dar conta de que só resta esperar. Afinal, não tenho muito o que fazer, apenas ir fazendo o que dá, tranca lá, vai por ali, tenta depois, o que precisa ser feito terá de ser feito e não adianta espernear. (bem que eu queria ter essa consciência pra tudo na vida).
Outro exemplo engraçado: tenho uma dúvida aparentemente simples, ligo prum banco aí, e começa o labirinto. Vão me passando de pessoa pra pessoa, até que... cai a ligação. Uhu. Ótimo. hahah... Deixo pro dia seguinte, porque preciso ver outras coisas. No dia seguinte, aparentemente encontro a pessoa que vai me tirar a dúvida, mas... o ramal dela está ocupado. Bem ocupado... infinitamente ocupado. O que a Loraine-esperta pensa? Ah, quem sabe mudo UM dígito no final do número e cai bem do ladinho dessa pessoa, no ramal vizinho?
Belíssima ideia, hein?
Pimba. Deu certo. Tá tocando. E alguém atendeu! E é uma moça simpática, apesar de o início da ligação ter tido um barulho entranho, o que me fez não ouvir seu nome e sua "apresentação" do tipo "banco tal". Mas ok. Explico a situação, ela me dá TODAS as informações, a coisa parece que está resolvida, ufa, eu só tinha mais essa tarde pra resolver o problema. Basta eu ligar prum 0800 e o cara vai me orientar pra fazer o negócio via Internet. Beleza!
Horas depois, lá vou eu: 0800 pipipi, popopó e.... o 0800 é de OUTRO BANCO!!! Caracas! Putaqueopariu. Quando mudei aquele dígito pra tentar acertar o ramal vizinho do cara com quem eu devia falar, acabei ligando PRA OUTRO BANCO. I-na-cre-di-tá-vel.

É o fluxo... não adianta, tem de respeitar quando não é pra ser.

Quem trabalha em redação de jornal tem de respeitar o fluxo... lembrei dessa agora. O fluxo é o seguinte: são trocentas páginas para ficarem prontas e chegarem ao industrial, pra impressão, rotativa, o escambau. Bom, a primeira edição do jornal fecha pelas 21h. Não adianta que as páginas cheguem todas juntas para serem compostas às 20h55min. Então, tem o fluxo: uma ordem de "idas" de página, ou seja, um pouquinho de pgs até tal hora, outro pouquinho de pgs até x hora e assim vai.
Tem uma hora, no entanto, todas as noites de fechamento, que respeitar o fluxo vira um desafio, uma gincana. É o deadline chegando, e as palavras sumindo da mente!!! Bafo-na-nuca. E tudo fica registrado numa planilha: no outro dia, no final do mês e do ano, todos saberemos QUEM ATRASOU O FLUXO! Crime.
Ai, todos são enfileirados no centro da redação e os demais ficam jogando bolinha de papel neles. Ops, brincadeira. É bem pior que isso. Hahaha

Às vezes, eu acho que sinto saudade da redação... fico escrevendo sobre o jornal... Mas não, não sinto não.

***

Na verdade, o grande problema da semana é outro. "Problemaço" ;)
Sou madrinha de um casamento e não queria usar longo. E parece que vou ter de usar. Ó, céus, ó, vida... e agora, quem poderá me salvar?
Por que madrinhas não podem usar vestido normal? Eu não disse curto, eu disse NORMAL? Já tinha até comprado um. Nem estava procurando, procuraaaando, mas ele me achou. Porque acontece isso: você está distraída numa loja, olha pro lado e pimba, aquele vestido é teu, tah escrito, não adianta reprimir o fluxo. Foi assim. E, pra combinar (?) com ele, salto vermelho! Hmm.

"Give a Girl the right shoes and she can conquer the world" - Bette Midler

Menos, menos, Bette. Não quero conquistar o mundo (nããão???). Embora um salto vermelho tenha seu valor, por uma noite que seja, sou muito mais um par de Mizzuno ou de Asics.
Não dá pra conquistar o mundo de tênis, não?
Se bem que, a rigor, (pé no chão, Loraine!), conquistar o mundo eu posso deixar pra depois. O que tô precisando agora é achar o documento que o contador perdeu. Ou tô precisando mudar de contador, neh?

08 outubro 2009

Da série...

... "não tô boa hoje":
quando a pessoa vem e diz 'eu fiz o meu melhor', tah na cara que ela não fez neh?

... "peraí um pouquinho":
quem imaginou que uma simples prova para avaliar estudantes se transformaria num problema de segurança nacional? Tem 'treta' no Enem, ah, tem.

... "ah, o jornalismo":
um minuto depois de o JN apresentar uma matéria sobre Rio 2016, ufanista, vibrante, algo megalomaníaca, vem uma matéria mostrando o caos, a selvageria e a falta de controle numa estação de trem em Nilópolis (RJ) quando os passageiros não conseguiram entrar no vagão (e hoje teve mais confusão, em outras estações).

... "vai que tu tah bem":
do Uol Saúde: venda de antidepressivos aumenta mais de 40% em quatro anos.

... " aaaaah... tahhhh... ufa":
a Nasa minimizou as possibilidades de um asteroide de 269,74 metros de diâmetro colidir com o planeta Terra em 2036.

... "te dando a real":
sobrou assunto, faltou ideia.

Eu fiz o meu melhor por hoje nesse bLOg.

Bem juntinhas

Bem juntinhas
eu e a Búio