04 agosto 2006

Lead

Claro que não é meu. É do Fabrício Carpinejar, num texto* sobre o poeta Manoel de Barros:

“Manuel de Barros tem uma letra miúda, a caligrafia emendada e tímida. Em um mínimo cartão, aproveita os dois lados, curte toda borda. Não desperdiça uma vírgula da resma. Qualquer fresta é a festa do grafite. Com lupa, atinge-se o tamanho normal de leitura. A olho nu, é um canteiro de formigas no açúcar da folha. É necessário cheirar o papel para entender o que ele escreve.”


*Revista Vida Simples, edição de agosto

Um comentário:

tamis disse...

muito bom... muito muito bom
:)

Bem juntinhas

Bem juntinhas
eu e a Búio