08 fevereiro 2009

Big idea

Na hora de sair, 6 da manhã, empurrar o ônibus até fazer pegar. Nadar no meio da confusão (traduzindo: levando tapa e desviando de chutes), pedalar uma volta a mais e, apesar de praticamente não ter forçado o pé a semana inteira, correr com o "freio de mão puxado" por causa do dedo machucado.

Parece ruim, né? Mas não foi. 

Empurrar o ônibus, sim, mas "de galera" e dando risada. Na verdade, eu só entrei na parte da risada. Os homens é que empurraram (nem todos, apenas o suficiente para ocupar toda a área traseira do veículo). Inacreditááável. Mas há fotos! 
Fazer a minha melhor natação de água aberta até agora - eu fui pro meio da confusão! Superar o desânimo pelo erro na bike (puuuuuuuuuuuu... queopariu) e correr logo, só para poder mergulhar na água de novo e soltar. Dever cumprido! Depois, voltar pra casa no ônibus dando risada. Alguns colegas da equipe resolveram eles mesmos criar os diálogos do DVD que rolava. Tecla SAP improvisada, sabe? O filme era "O Escocês Voador" (um ciclista aí que passa o filme todo vestido de Capitão América, mas tudo bem...). Na "dublagem", os personagens eram os amigos triatletas... Mas um deles vai contar essa história (e outras) aqui.

Como diria aquela propaganda do Mastercard, tudo isso não tem preço.

Uma vez assisti à palestra da americana que participou dessa campanha de marketing (que, de tão certeira, virou jargão). Ela contou como a coisa foi criada, mostrou propagandas de outros países na mesma linha (muuuuito bacanas!) e exibiu números do sucesso todo. Segundo ela, quando criaram nos EUA a fase de campanha pela qual as pessoas poderiam sugerir suas histórias para virarem o comercial, em dois meses, cerca de 100 mil americanos registraram situações pessoais. Isso só no site.
Deu para entender 3 coisas sobre o sucesso da campanha, considerada a "big idea" no meio da publicidade e da propaganda. 
1) onde tem emoção, sentimento genuíno, dá certo. A emoção, o sentimento genuíno estão em nós mesmos, em cada um de nós. Só precisa ter coragem para vasculhar lá dentro e mostrar/compartilhar (com algum critério, evidentemente. Ou não). Na primeira fase, isso era feito apenas pelos publicitários, que buscaram referências próprias para criar as propagandas.
2) as pessoas em geral acreditam que o que vivem e sentem é relevante. Confiaram ainda mais nisso quando assistiram às primeiras propagandas. Então, elas se jogaram quando viram o convite de participação da Mastercard. 
3) e não é que acontece de as pessoas essas terem razão?

Certo que viajar pra competir com o pessoal rende umas histórias Mastercard. Será que mandamos pra lá?
É certo que precisa ser melhor escrita do que este post.
heheh
Muito sol na cabeça dá nisso. 

Um comentário:

Deco disse...

Então tá...
*Ver a gente empurrar o ônibus às 06:00 da manha = R$ 150 pila
*Ver o nosso Parceiro cair 3 vezes no mesmo lugar = R$ 200 pila
*Agora viajar com a parceria e ainda ver o filme do Frank - Isto sim não têm preço....

Abraços Lo...
Parabéns pela prova e faltou espaço lá no blog pra escrever, ainda tenho mais umas trintas "estórias" na cabeça...

PS: Olha ai os três ponto, fincado que nem palanque no sol...

Bem juntinhas

Bem juntinhas
eu e a Búio