26 novembro 2008

De perto, a normalidade nos confunde

Não gosto, realmente não gosto, de decoração de Natal. Pronto, falei.
Não gosto de massas. Prefiro pães, sempre. Não gosto de molho branco. Nem de cortinas (acho que é por isso que não gosto de andar de lotação). Gosto de batata frita fria e de água sem gás em temperatura ambiente (juntas, inclusive). E não consigo ficar muito tempo sem comer maçãs.
Não acho de todo ruim as pichações. Há algo de vivo, pulsante, numa cidade com pichações. E com varais de roupa (onde foram parar os varais de roupa?). Não gosto de salto alto nem de meia-calça. Sutiãs, eu aturo. E realmente não tenho paciência para uma pergunta típica dessa época do ano: "o que tu vai fazer no Natal e no ano-novo?". Até parece que a maioria das pessoas vai fazer algo muito espetacular ou diferente do que sempre faz nesta época do ano. 

Domingo passado foi seguramente um dos dias mais bacanas da minha vida. Mais felizes. Não teve peru, presentes, nem fogos de artifício. Foi bem simples: amigos por perto (= sensação de segurança), em meio à natureza (= sensação de liberdade), esforço e suor (= sensação íntima de poder), sol ( = sensação de que tudo vai dar certo) e a mistura do dever com o prazer. A certeza de que eu não queria fazer outra coisa que não aquilo mesmo.
Acho que sou normal.

2 comentários:

Rodrigo Muzell disse...

ter sol dá muito essa sensação mesmo.

mas outra coisa que dá muito a sensação que vai dar certo é a existência do DEADLINE.

Lo disse...

hahahah
eu acho que entendi
bjo, Rodrigo

Bem juntinhas

Bem juntinhas
eu e a Búio