Corri bem melhor hoje do que nas duas primeiras vezes depois do gesso no cotovelo. E me refiro principalmente à disposição, não só ao incômodo por dor. Tão disposta eu estava que saí pra correr na rua no horário de que menos gosto, entre 5 e 6 da tarde.
Nessa hora, em qualquer lugar da cidade, a energia ruim do trânsito de veículos atrapalha. Energia ruim, sim. Pressa, barulho, mau humor, cruzamento que tranca, velocidade, buzina, poluição.
Carros e mentes poluindo o espaço. Fica difícil concentrar e prestar atenção no corpo da gente, que é o que é bom de fazer nesses momentos de suor.
Ainda mais no trajeto que eu tinha. Fiquei por perto de casa, e isso significa tomar o rumo da Redenção. Até lá são uns 10minutos de trote pela Protásio Alves e pela Osvaldo Aranha. Fora a irregularidade do piso das calçadas, elas estão cheias de gente. Me senti no Enduro, da Atari, lembra? Lembra do game de corrida da Atari, o Enduro? Me senti um Enduro humano, serpenteando pessoas, reduzindo, acelerando, sem descuidar dos buracos.
E também não temos mais o horário de verão. Isso significa que peguei o escurecer do céu. Não tenho nada contra correr à noite, desde que eu saia à noite.
Não gosto é de sair pra correr de dia e pegar a noite no meio do caminho. É mudar de cenário sem dar tempo de mudar o personagem, entende? É mudar as regras, entende? Não entende? Ah, deixa pra lá.
Eu adoraaaava o Enduro. Vc não? Tenho um Atari em casa... Será que ainda funciona?
Um comentário:
(rsrss)Por sinal é o único game que cordeno jogar, então se quiser companhia, tô dentro?!eheheh
bj
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